NOVA DATA 14 A 16 DE MAIO 2021 - PELOTAS RS

EXPOARROZ 2013 COMPROVOU A CONSOLIDAÇÃO NO SETOR

n/dNão é por acaso que a Expoarroz é um evento bianual. Antes mesmo de encerrar uma edição, a próxima já está sendo projetada. Através de uma pesquisa comprovamos que 97% dos expositores afirmaram estarem satisfeitos com o evento de negócios e que praticamente todos pretendem retornar na próxima edição que acontecerá em abril de 2015. Apostar na criação da Feira de Máquinas, Tratores e Implementos Agrícolas e do Fórum Internacional contribuíram para esses resultados que demonstram a consolidação da feira de negócios no setor. Com um público de 750 participantes dos painéis e mais de 15 mil visitantes cadastrados, a Expoarroz 2013 concentrou a cadeia orizícola no Centro de Eventos de Pelotas.

Porém, a realização de um evento deste porte não é possível sem o apoio de grandes parceiros. Vale ressaltar os anúncios proporcionados pelo Fórum, o grande número de negócios tanto na 4ª Rodada de Negócios, quanto na Feira de Máquinas, Tratores e Implementos agrícolas, além da comprovação que Pelotas está capacitada. O excelente trabalho da Infraero possibilitou a chega de aviões estrangeiros que resultaram em grande movimentação na rede hoteleira e comércio local. “Temos certeza que Pelotas é o centro da produção e o maior beneficiador da América Latina. Sem o apoio e adesão de tantas empresas importantes não seria possível a realização desta terceira edição. Hoje a região e o setor podem comemorar que o evento tem um comportamento de liderança no setor e isso pode ser comprovado através do excelente número de negociações” afirmou o organizador da feira, Fernando Estima.

A 4ª Rodada de Negócios contou com 11 compradores internacionais de sete países, 28 indústrias, totalizando 238 reuniões que irão resultar em mais de sete milhões de reais de negociação nos próximos doze meses. Além disso, a reunião da Confederación de Molinos Arroceros del Mercosur (Conmasur) foi realizada na manhã de sexta-feira e contou com o maior número de partipantes de toda história da confederação que conta com a participação de importantes engenhos arrozeiros de Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile, atuando na integração das indústrias de arroz desses países, analisando o mercado internacional do arroz e buscando soluções que beneficiem empresas de todo o eixo.

O Fórum Internacional: O Arroz na Segurança Alimentar trouxe debates importantes envolvendo o setor orizícola. O lançamento do Projeto de Internacionalização do Arroz Brasileiro durante a manhã da quinta-feira (18) foi tema de debate também durante a tarde, junto com assuntos envolvendo economia, estrutura e logística empresarial. Mas ao longo de todos os dias de Fórum os assuntos alternativas de produção e problemas entre a união de iniciativa pública e iniciativa privada para investir no setor orizícola estiveram em pauta. O Fórum foi presidido pelo presidente do Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA) Cláudio Pereira.

Os últimos painéis – Exportação do Arroz Brasileiro e situação portuária em debate
8º painel: Oferta e Demanda de Arroz teve as participações do engenheiro agrônomo argentino Alvaro Duran Morat; de Tiago Barata, Analista de Mercado da Agrotendências; Paulo Morceli, Gerente de Alimentos Básicos da Conab; Luiz Clóvis Belarmino, engenheiro agrônomo da Embrapa Clima Temperado; Júlio Centeno, pesquisador da Embrapa Clima Temperado; Élio Coradini, vice-presidente da Abiarroz; Ricardo Hahn, presidente da Comasur; Camilo Oliveira, gestor da Unidade de Alimentos Cooplantio e Juan Pablo Berasategui, gestor de negócios da Louis Dreyfus.

9º painel: Logística e Escoamento do Arroz do Rio Grande do Sul recebeu o vice-governador do Estado, Beto Grill, para integrar o grupo de palestrantes. “Em meu nome e do governador Tarso Genro digo que queremos buscar soluções em conjunto para retribuir mais incentivo ao setor”, declarou. Também estavam na programação o engenheiro civil Renato Casali Pavan; Carlos Sperotto, presidente do sistema Farsul; Fernando Estima, coordenador da Expoarroz; José Luiz Fay de Azambuja, superintendente da Administração de Hidrovias Sul (AHSUL); Pedro Obelar, diretor superintendente da SPH (representando o secretário de Infraestrutura e Logística); Cláudio Pereira, presidente do Irga; e Luiz Clóvis Belarmino, engenheiro agrônomo e pesquisador da Embrapa Clima Temperado.

10º painel: Gargalos na Infraestrutura para Exportação em Granel e Container: Thierry Rios, diretor comercial do Tecon, falou sobre desafios do arroz em container e de cabotagem. “Temos um mercado de arroz muito bem conceituado e posicionado”. De benefícios, ele destacou a redução de custos no transporte, o desenvolvimento de novos mercados, a qualidade da mercadoria, a eficiência energética e o acesso a mercados alternativos. Por outro lado, há a dificuldade de vazios disponíveis e também a competitividade. Matheus Pinto, da Louis Dreyfus, abordou a evolução da exportação do arroz nos últimos três anos e da atuação diária da LDC no Porto de Rio Grande. “Precisamos fazer rotatividade de produto”, salientou. Vinícius Machado Henriques e Ademir Casartelli, chefe da Divisão de Contratos da Superintendência do Porto de Rio Grande, também palestram neste último painel do Fórum Internacional.

Casartelli debateu fatores de logística empresarial: “logística é o produto certo, na hora certa e no lugar certo pelo menor custo”, define. Ele também divulgou projetos envolvendo o Porto de Rio Grande. Um deles, o de prolongamento dos molhes da barra, com investimento de 500 milhões de reais do Governo Federal. E mais: “há outros 200 milhões destinados ao aprofundamento do canal, para ampliação do calado do Porto de Rio Grande. 200 milhões já estão liberados, em fase conclusiva de licitação, para a revitalização de 1.125 metros de cais do Porto Novo para que o calado possa ser elevado até 40 pés”. Segundo ele, o Porto de Rio Grande possui capacidade instalada para atender a demanda até o ano de 2030 e projeta, hoje, expansão. Os investimentos no Porto continuam. Um bilhão de reais vão para ao porto de Rio Grande para manutenção do calado por um período de dez anos. “O porto de Rio Grande foi escolhido como segundo porto em importância para o comércio exterior brasileiro. Existem também investimentos de iniciativa privada. Será aprovado pelo Complexo Portuário Termasa uma quantia para ampliação do cais lhe adequando para receber navios de maior porte, também, construção de armazenagem, ampliando a armazenagem estática em 130 mil toneladas a serem utilizadas para arroz”.

Conforme apontou Fernando José Fuscaldo Júnior, diretor da Tranships – Agenciamentos Marítimos -, apesar dos problemas apresentados com relação ao escoamento do arroz em comparação com a soja, as sugestões e soluções apresentadas durante os debates são possíveis de ser implementadas, como a ampliação do terminal da Termasa e do terminal para exportar arroz ensacado. “Quando não se tem logística se perde competitividade. O arroz enfrenta dificuldade por não ser um produto com volume como a soja, pois possui características específicas, que dificultam a exportação. O arroz precisa de mais espaço e de terminais mais especializados”, afirmou.

Para o diretor técnico da Expoarroz, Rubens Silveira, o resultado dos painéis foram mais do que satisfatórios. “Não é fácil reunir tantas personalidades importantes do setor e que dominam certos assuntos em tão poucos dias para debater assuntos primordiais para o desenvolvimento da cadeia. Vamos reunir todo resultado dos dez painéis e enviar as autoridades que já aproveito para agradecer a presença e participação dos que contribuíram para o sucesso do evento”.

Agradecimentos
Queremos agradecer todos que participaram através da transmissão minuto-a-minuto e pela transmissão ao vivo, aos expositores, patrocinadores, imprensa e visitantes. O evento não seria possível sem a aceitação de todos vocês. Aguardem novidades! Se essa Feira atendeu as necessidades, a próxima já está sendo pensada para novamente surpreender os participantes. Programa-se, abril de 2015!

FALE CONOSCO